O presidente do grupo Telefônica no Brasil, Antônio Carlos Valente, disse que a compra da Vivo, negócio anunciado nesta quarta-feira 28 por 7,5 bilhões de euros, permite que a operadora de telefonia passe a oferecer portfólio maior de serviços aos consumidores brasileiros. “É praticamente uma exigência de mercado”, declarou o executivo à DINHEIRO.
O executivo também confirmou que com a aquisição, a Telefônica passa a ter uma abrangência nacional e passará a ofertar, sem precisar a data, pacotes combinados de telefonia fixa, móvel, banda larga e tevê por assinatura. Atualmente, a empresa está concentrada no estado de S. Paulo.
O acordo de compra da Vivo ainda precisa de aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações. Analistas consultados por DINHEIRO acreditam que não haverá nenhum problema para que o negócio seja concluído sem restrições.
Sobre a Telecom Italia, na qual a Telefônica tem participação acionária, Valente acredita que não deverá haver nenhuma alteração na sociedade com os italianos. “Está claro, depois de quatro anos, que as operações da TIM Brasil são independentes da Telefônica”, afirmou o executivo.
A Telefônica estava lutando pelo controle da Vivo desde o início de maio. A empresa espanhola chegou a fazer três propostas para assumir a maior operadora de telefonia celular no Brasil. A última delas, no valor de 7,15 bilhões de euros, foi aceita pelos acionistas da Portugal Telecom, mas vetada pelo governo português, que usou suas ações especiais (golden share, do termo em inglês) para vetar o negócio.
Nesta quarta-feira 28, o longo impasse terminou. A Portugal Telecom acertou a sua entrada na Oi, maior empresa de telefonia brasileira. Por R$ 8,4 bilhões, ela ficou 23,38% da operadora.
Nesta quarta-feira 28, o longo impasse terminou. A Portugal Telecom acertou a sua entrada na Oi, maior empresa de telefonia brasileira. Por R$ 8,4 bilhões, ela ficou 23,38% da operadora.
Fonte: Isto é Dinheiro (Terra)
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